A contabilidade médica é essencial para profissionais da saúde, permitindo reduzir impostos e evitar taxas desnecessárias, além de ajudar na regularização de tributos e cobranças corretas aos pacientes. Uma contabilidade especializada orienta na escolha do CNAE adequado, da natureza jurídica e na otimização de impostos.
Diferença entre contabilidade especializada e não especializada?
Médicos precisam seguir regras específicas do Conselho Regional de Medicina, e uma contabilidade especializada pode apoiar na abertura de empresa e gestão do CNPJ.
Médicos podem optar por diferentes CNAEs, como 8610-1/01 para atendimento hospitalar ou 8630-5/99 para ambulatorial. Uma contabilidade especializada saberá orientar na escolha correta.
Quanto à estrutura empresarial, médicos podem abrir uma Sociedade Unipessoal Limitada (SLU) ou uma Sociedade Limitada, dependendo da presença de sócios. Uma contabilidade ajuda na escolha ideal e na elaboração do contrato social.
Médico: PJ, autônomo ou CLT?
Como profissionais liberais, médicos podem escolher entre ser funcionário CLT, prestador autônomo ou ter empresa própria. A escolha impacta direitos trabalhistas e obrigações fiscais.
Médicos Autônomos
Trabalhando como autônomos, médicos devem emitir Recibo de Pagamento de Autônomos (RPA) e pagar impostos como INSS, IRRF e ISS, com alíquotas variáveis.
Médicos como Pessoa Jurídica (PJ)
No caso de PJ, a responsabilidade pelo recolhimento dos impostos é do médico. No Simples Nacional, o DAS é baseado no faturamento, com alíquotas a partir de 6%, e o INSS é calculado sobre o pró labore.
Vantagens de ser Pessoa Jurídica
Aproximadamente 50,2% dos médicos no Brasil atuam em consultórios privados, e ter CNPJ traz segurança contábil, facilita empréstimos e oferece acesso a planos de saúde mais acessíveis.
Qual o melhor tipo de empresa para médico?
Uma Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte no Simples Nacional, com alíquotas a partir de 15,5%, pode ser ideal para médicos autônomos ou com funcionários, especialmente com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Consultar um contador é fundamental para evitar erros e multas.